Olá leitores,
Como estamos na semana das mulheres, resolvi escrever um post relacionado a carreira, em especial a minha, como foi minha jornada até agora e falar de como tem sido minha experiência na área que ainda grande parte é dominada pelos homens, a área de informática.
Eu via isso acontecendo desde quando prestei vestibular para área de computação, numa sala com 40 alunos, 15 eram mulheres, mas porque isso acontece? Será porque ainda nos veem relacionado ao lado mais humano da coisa e a sociedade acaba impondo isso a nós?
a notícia boa é que essa estatística está mudando ao longo do tempo
Convivi e convivo mais com homens, tanto na minha faculdade quanto no meu trabalho. Grande parte são programadores, analistas, pesquisadores entre outros, em contrapartida grande parte de coordenadores e supervisores onde trabalho são mulheres, então essa visão está mudando gradativamente.
Enfim, mas o importante mesmo que eu vim falar, é que independente da imposição da sociedade ou familiar, seja qual for sobre que profissão seguir, faça aquilo que você goste, independente da área que escolher, seja de humanas, exatas, biológicas etc.
No meu caso, eu decidi seguir a área de informática, porque sempre gostei de matemática, de cálculo e outro fator decisivo para minha escolha foi que, eu queria fazer a diferença de algum modo.
Depois que prestei vestibular, aprendi muita coisa legal relacionado a programação como algoritmos, linguagens de programação como Python, Java, C, aprendi Banco de Dados, Teste de Software, mas não foi fácil no começo.
Um dia comecei a ter uma disciplina chamada Programação em Scripts, aí eu pensei “essa área mesmo que eu quero seguir!” . Acabei me interessando pela matéria e pela área de desenvolvimento web, front-end, então comecei a focar mais nessa parte, estudar, pesquisar, entender.
Estudei bastante Html, CSS, JavaScript, o básico pra entender front-end. Depois veio Bootstrap, layouts, templates, WordPress, etc. Acabei desenvolvendo um projeto nessa disciplina e foi com ela que consegui meu primeiro job na área.
O meu trabalho era basicamente focar em desenvolver sites, fora isso, atuei muito com designer — sou desenhista, acho que isso contribuiu um pouco também — desde criação de identidades visuais até design de ícones, banners, gifs, para produção de materiais impressos, etc.
Só que no meio disso tudo eu me deparei que estava entrando numa outra área que estava relacionada tanto com programação, criação da aplicação, layout, cores, estilo, mas também com preocupação do usuário para com aquele produto, seja uma aplicação web, seja mobile, como ele vai usar, o que é melhor pra ele?, “a distribuição das imagens estão harmoniosas com o texto abaixo?”, “Será que é realmente necessário aquele banner no site?”, “O texto está coeso com site no geral?”.
Até o próximo post.
Foram diversos questionamentos, até que percebi que mesmo achando naquela época que foi de forma indireta, eu estava aplicando no meu trabalho conceitos que chamamos hoje de experiência de usuário ou UX.
Foi assim que me encantei com a área de UX Design, por que na verdade eu queria trabalhar com a união da área de informática com o lado mais humano, não só isso, mas garantir que o design que eu estava projetando atendesse todas as necessidades do usuário, satisfazer-lo ao interagir com a empresa, plataformas ou marcas etc.
Apliquei muitos conceitos nos projetos que participei no meu trabalho, e hoje sei a importância delas, que faz toda a diferença em utilizá-las, seja em coisas pequenas, seja em projetos grandiosos, seja em marcas, seja em aplicações.
Claro que tenho muito que aprender ainda, mas hoje eu sei o que eu quero para minha carreira:
continuar trabalhando com desenvolvimento front-end e ser uma notável UX Designer.
Mapa mental da minha carreira |
Até o próximo post.
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